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Eu sou quase sempre uma boa menina, em busca da Serenidade... Como boa libriana procuro Equilíbrio em tudo o que faço. Adoro ler, escrever, praticar Yoga... e considero meus amigos como irmãos muito queridos. Sou formada em Cinema na FAAP e completamente apaixonada por fotografia. Estou realizando um grande sonho, que é poder fotografar momentos especiais da vida das pessoas e fazer disso uma linda profissão.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Anseio de Amor - Casa do Caminho


Eu sempre fui muito curiosa em relação à religião, então já fui em muitos lugares ouvir ensinamentos pra ver qual é e, na maioria das vezes parei, porque as pessoas conseguem estragar as tradições (que são tão bonitas) com hierarquias inaceitáveis.
Nunca gostei de instituições, porque sempre tive bem claro pra mim que Deus, Alá, Pachamama, Deusa... como cada um quiser denominar é muito mais do tudo isso e na verdade... aceitemos ou não: só saberemos quando chegarmos lá (ou não, como diria com certeza o Caê..kkk).
Estou contando isso, na verdade, porque já faz um certo tempo que frequento todas as 4°s um Centro Espírita, A casa do Caminho, pertinho de casa e me faz muitíssimo bem (bom, também já estou escolada, evito muita conversa fiada. Vou assisto a palestra, tomo meu passe, doo roupas e etcs que sei que vão mesmo pra quem precisa, compro umas rifas pra ajudar a casa e vou pra minha casa em paz).
Enfim.. toda esse introdução, porque como o Centro me traz muita SERENIDADE... pensei em postar as 5°s algo da palestra ou algum ensinamento, até porque independente da crença, os ensinamentos são bem legais.
Ontem como perdi a palestra (ótimo começo..kkk), resolvi escrever um ensinamento que peguei na cestinha (aliás, grande cestinha...sempre sai um ensinamento que eu precisava ler, fico arrepiada).
Vamos lá... independente da crença hein, vamos refletir HOJE e parar com essa reclamação de viver que é o óóóó...
É meio pesadinha, mas as vezes precisamos de um chacoalhão bem dado!!!
E muita Serenidade pra todos nós...

Anseio de Amor

- Quando me vi, depois da morte,
Em sublime transporte
E reclamei contra a fogueira
Que me havia calcinado a vida inteira
Pela sede de amor...
Quando aleguei que fôra, em toda a estrada,
Folha ao vento,
Andorinha esmagada
Sob o trator do sofrimento

Quando exaltei a minha dor,
mágoa de quem amara sempre em vão,
farta de incompreensão...
Alguém chegou junto de mim e disse assim:

- Maria Dolores,
Você, que vem do mundo e se diz tão cansada e infeliz,
que notícias me dá do vale fundo de provação,
onde a criatura de tanto padecer
Não consegue saber se sofre ou não?

Você, que diz trazer o seio morto,
Que me pode falar
dos meninos sem pão e sem conforto,
da mulheres sem lar,
dos enfermos sozinhos
Que a febre e a fome esmagam nos caminhos,
Sem sequer um lençol ou benção de uma prece,
Dando graças a Deus quando a morte aparece?...

Você, Maria Dolores,
Que afirma haver amado tanto
e que deve ter visto
o sacrifício e o pranto
De quem clama por Cristo,
Suplicando o carinho que não tem,
Que me pode contar daquelas dores,
daquelas outras aflições dos que choram trancados em manicômios e prisões,
Buscando amor, pedindo amor,
Exaustos de tristeza e de amargura,
Como feras na grade,
Morrendo de secura, de solidão, de angústia e de saudades...

- Bem-querer!...Bem-querer!

Ái de mim, que nada pude responder!
Que tortura meu Deus, a verdade, no Além!...
Calei-me, envergonhada...
Eu apenas quisera ser amada,
Nunca amara ninguém...
Maria Dolores

Médium: Francisco Candido Xavier (grande Chico...)
Do livro "Antologia da Espiritualidade" - Ed. FEB



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